O amor é lindo, e quem disse que há um limite para as demonstrações? Falem com Vijay Kumara sobre isso. O viúvo indiano de 70 anos fez uma loucura para eternizar o amor pela falecida esposa. Pediu que criassem uma réplica, em tamanho real, da senhora que não sobreviveu a um cancro no sangue, há quatro anos.
A peça pesa mais de 150 quilos e tem 1,80 metros de altura. Foi criada em 6 semanas e pintada à semelhança da mulher homenageada, com cabelos grisalhos e um vestido cor-de-rosa tradicional. Foram necessárias duas gruas para transportar a peça para a casa de Vijay.
A estátua foi colocada ao lado de fotografias dela e, para além de ter sido imortalizada em sua sala, o viúvo também escreveu cinco livros em memória da sua amada. Ele diz que precisa de sensibilizar os jovens para o valor do afeto e do amor entre casais.
De facto, imortalizar entes queridos não parece ser uma novidade na Índia. Em janeiro deste ano, foi noticiado que Tapas Sandilya, de 65 anos, também tinha investido na criação de uma estátua de silicone da sua mulher, que morreu sozinha no hospital, a 4 de maio de 2021, durante a pandemia da COVID-19. Em entrevistas, o viúvo diz que a homenagem foi um pedido feito por Indrani, antes de ela ser hospitalizada.
Quando se trata de amor, também não há limites para o que se pode gastar, pois Tapas diz ter investido 250000 rupias na peça. A réplica foi feita pelo escultor Subimal Das e, para além dos mais de seis meses que demorou a ficar pronta, foi necessário mais um mês para aplicar os cabelos brancos, fundamental para o efeito realista.
